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RÁDIO MIDI ESTÚDIO

Como configurar o teclado MIDI para seu show

Determine o tipo de interface MIDI usa seu teclado MIDI olhando para o painel traseiro do teclado. A maioria dos dispositivos MIDI modernos possuem duas interfaces USB para controlar instrumentos virtuais em seu computador, e sintetizadores MIDI única de prateleira tradicional. Se você estiver usando um teclado MIDI idade, com apenas uma porta MIDI OUT para controlar um sintetizador virtual, você precisa de um conversor MIDI USB, como os produzidos pela M-Audio, MOTU e Cakewalk, disponível na Internet e lojas de varejo. (Consulte Recursos)

Conecte o teclado MIDI para a fonte de áudio via USB ou a partir do MIDI OUT do teclado para o MIDI IN do rack sintetizador. Gerencia uma conexão USB tanto MIDI IN e MIDI OUT dados através de uma única linha, enquanto uma porta MIDI exige apenas indivíduo dentro e fora conexões.

Ligue o dispositivo de fonte de áudio e controlador MIDI. Embora todos os dispositivos MIDI são projetados para troca a quente, é sempre melhor para fazer suas conexões com todos os equipamentos desligados para garantir que o dispositivo de reconhecimento.

Ajuste o canal de recepção MIDI da fonte de som, seguindo as instruções incluídas na documentação do dispositivo. MIDI envia dados em um máximo de 16 canais simultâneos, e alguns dispositivos MIDI pode produzir 16 remendo único, ou sons, ao mesmo tempo, enquanto alguns só produzem um som. Defina a receber o canal 1 ou para todos os instrumentos tocando melodias e canal 10 para bateria ou percussão.

Ajuste o canal de transmissão MIDI do controlador de teclado MIDI receber canal de sua fonte de áudio com a seguinte documentação que acompanha o seu teclado MIDI. Alguns controladores MIDI tem uma opção de canal integrado na interface, enquanto outros listar as funções MIDI das teclas no teclado os brancos e negros. No caso deste último, basta pressionar a tecla "Shift" ou "Function", em seguida, pressione a tecla atribuída ao "Programa Canal" e selecione 01, 10 ou qualquer um dos botões rotulados.

História do Protocolo MIDI

Conheça o protocolo que mudou radicalmente o mundo musical e contribuiu para a descoberta de novas formas de fazer música e se relacionar com ela.


Nos anos 60 e 70, época em que os instrumentos utilizavam tecnologia essencialmente analógica, já se fazia uso de um padrão que possibilitava a comunicação entre dois equipamentos. Ao pressionar uma tecla, era gerada uma tensão elétrica que, por meio de um cabo, acionava a mesma nota no outro instrumento. Isso tornava possível misturar sons. Cada nota (tecla) possuía sua tensão correspondente e o aumento da tensão em 1 volt fazia o instrumento responder uma oitava acima.

Um bom exemplo é o famoso Moog com seus sistemas modulares, em que vários osciladores (geradores de onda) podiam ser controlados ao mesmo tempo por uma única tecla. Mas esse sistema só funciona com instrumentos monofônicos (que reproduzem apenas uma nota por vez). Se fosse preciso transmitir várias notas ao mesmo tempo, seria necessário um cabo pra cada nota, o que era inviável.

Com o surgimento dos sintetizadores polifônicos (que reproduziam mais de uma nota ao mesmo tempo), no final dos anos 70, que já incorporavam microprocessadores digitais para a geração de sons, surgiu a idéia de expandir o uso deles para algum tipo de transferência digital de dados entre os instrumentos e, até mesmo, com o computador.

O primeiro instrumento musical com interface MIDI comercializado foi o Prophet-600, lançado em dezembro de 1982 pela Sequential Circuits. Isso ocorreu antes mesmo da publicação da MIDI specification 1.0, a especificação dos comandos do padrão MIDI definidos após um encontro no Japão, em 1983, entre membros da Roland, Yamaha, Korg, Kawai e Sequential. Ela, por sinal, vem sendo ampliada até hoje, com a inclusão de novos comandos e servindo de base tecnológica para novos protocolos como o XMIDI, e os padrões DLS e NIFF.

Aplicações

A aplicação mais simples do MIDI se dá quando se conecta um teclado (controlador ou mestre) a outro (receptor ou escravo), a fim de obter a soma dos sons dos dois instrumentos para criar um terceiro timbre. Muitas pessoas se confundem e acham que o som do teclado controlador quando tocado, sairá pelos outputs (saídas) do receptor (o que, na verdade, não acontece). Cada instrumento envia seu som, separadamente, por suas respectivas saídas, sendo necessário utilizar um mixer para ouvir ambos os teclados.

O sistema MIDI não envia áudio, mas comandos digitais. Todos os eventos que o músico executa no teclado controlador são enviados pelo conector MIDI OUT para a entrada do teclado escravo MIDI IN, que decodifica as informações e as transmite ao instrumento. O teclado receptor, por sua vez, recebe os comandos e os executa como se tivessem sido tocados no próprio instrumento (alguns comandos não existentes no equipamento, como a alavanca de pitch bend em um piano digital, por exemplo, não podem ser executados ali. Mas o instrumento recebe essa informação e a executa quando vinda de um teclado controlador). Com a possibilidade de comunicação total e padronização dos comandos, o MIDI expande sua aplicação para muito além da conexão entre dois teclados.



Onde o MIDI está presente

Atualmente, esse padrão está implantado em quase todos os equipamentos musicais, desde teclados, pianos, módulos, baterias, guitarras, contrabaixos, mesas de som analógicas e digitais, periféricos como reverbs e delays, gravadores digitais, interfaces e softwares para computador, equipamentos de vídeo e até mesmo no acordeão. Ele é utilizado para troca de timbres, presets, regulagens de parâmetros específicos de cada equipamento, controle de volume, efeitos, sincronismo e muitas outras aplicações. Todo um estúdio pode ser interligado via MIDI, pois esse é um sistema muito estável. Isso sem falar na produção musical, que ganhou um forte aliado graças à praticidade de uso, o pouco espaço que uma música gravada em MIDI ocupa e a facilidade de utilizar um sequencer, seja em um teclado equipado com esse recurso ou por meio de um programa específico no computador (Cakewalk, Sonar, Logic, Cubase etc).

Interface MIDI USB Roland UM-ONE mk2


É possível, também, confeccionar partituras, rapidamente e com muita perfeição, simplesmente tocando a melodia, em lugar de ter que escrever uma música nota a nota. O MIDI contribuiu para o surgimento da era dos samplers (amostras de sons gravadas a partir do instrumento original como bateria, piano, violinos etc. e disparadas pelo teclado controlador), imprimindo muito mais realismo nas produções e substituindo, muitas vezes, o instrumento original.

SMF (Standard MIDI File)

Quando se fala em música MIDI, está se referindo a um conjunto de comandos gravados num seqüenciador que, quando executados e transmitidos a uma fonte geradora de som (teclado, módulo ou sintetizador virtual), utilizam os timbres deles para reproduzir a seqüência musical. Esses arquivos se chamam SMF (Standard MIDI File) e foram padronizados de acordo com o sistema MIDI, que possui 16 canais (tracks) de transmissão de dados (um instrumento para cada canal). Desse modo pode-se executar até 16 timbres diferentes para cada música MIDI. Dentro do SMF existem, ainda, todos os controles de mixagem de volumes, efeitos como chorus, reverb, delay, posicionamento estéreo (PAN), troca de timbres, letra da música, formula de compasso, andamento (tempo) e até controles específicos pra cada equipamento por meio das mensagens exclusivas (SysEx).

Uma das grandes vantagens dos arquivos MIDI, é que se pode gravar um SMF utilizando um teclado com sons simples e, depois, reproduzi-lo em um teclado com timbres profissionais, em um sintetizador virtual ou em um sampler. É possível gravar passo-a-passo ou em tempo real, editar até obter um execução perfeita, utilizar várias fontes sonoras e compartilhar essa música com qualquer pessoa rapidamente, pois esses arquivos, geralmente, são muito pequenos.

GENERAL MIDI

Para a compatibilidade de instrumentos entre os arquivos SMF, foi criado o General MIDI. O modo GM, como é chamado, consiste na padronização de uma lista de timbres básica, que estará presente nos instrumentos com essa especificação. São 128 sons listados e pré- configurados. Cada um ocupa uma posição que não se altera nos equipamentos compatíveis. Desse modo, o MIDI File (SMF) pode ser reproduzido sem haver problemas de troca de patches (timbres). Isso poderia causar muitas confusões como, por exemplo, gravar uma guitarra jazz no canal 5 e o outro instrumento reproduzir uma flauta, pois o número dos timbres não corresponde. A lista foi atualizada com o General MIDI Level 2 (GM2), atualmente com 256 instrumentos e nove kits de bateria.

Essa é uma forma de padronizar arquivos MIDI para que sejam tocados em qualquer instrumento compatível (como os MIDI Files da revista Teclado e Áudio). Quando o músico utiliza um teclado próprio e vai reproduzir a seqüência no mesmo equipamento, porém, ele pode usar e abusar dos melhores timbres que tiver nos instrumentos.



Fonte:blog.teclacenter.com.br

Dúvidas de iniciantes sobre MIDI




1) Como sei se meu teclado pode acessar o computador via interface MIDI?

Simples, basta verificar se teu teclado possui na parte traseira os conectores de entrada e saída midi (veja imagens abaixo). Neste caso, você deverá possuir também uma interface midi-usb ou midi-db19 (game port - para computadores mais antigos).
Nos teclados mais modernos, você pode ter uma conexão padrão USB (igual a utilizada em impressoras), que dispensa a interface midi.
Existem também os módulos midi, que são pequenos aparelhos (mais sofisticados) utilizados por estúdios de gravação e músicos profissionais.

Padrão de conexão MIDI dos teclados (geralmente são apenas 2).




2) Para acessar o computador é só conectar os cabos?

Não. Cada interface possui um "driver" de instalação e este tem que ser compatível com o sistema operacional que você utiliza em teu computador (Windows XP, Windows 7 32 ou 64 bits, Linux, etc.).
Uma vez instalado o driver, você deve ter também instalado algum programa que comunique teu computador com o teclado (tipo Encore, Yamaha Musicsoft Downloader,  Cakewalk, etc.). Cada programa deste tem uma função e, para que funcione direitinho, você precisa também configurá-lo internamente para reconhecer o driver da interface midi que você está utilizando. Cada programa tem a sua forma de configuração.

3) Eu posso conseguir novas vozes para o meu teclado comunicando ele com o computador?

Se for para transferir diretamente novas vozes para a maioria dos teclados iniciantes (tipo os da linha Yamaha e-xxx), a resposta é não. Este modelos apenas aceitam transferência de novos acompanhamentos (Styles) e músicas no formato midi. Os mais profissionais aceitam transferência de vozes, pois possuem mais recursos e uma memória para armazenamento bem maior.
Entretanto, é possível utilizar novas vozes de maneira "virtual", ou seja, acionando o computador e fazendo com que ele execute o novo som (via programas tipo VST´s). O som sairá do computador e não do teclado. Geralmente com uma certa latência (retardo).

4) Como posso saber se meu teclado aceita novos acompanhamentos (styles) e músicas midi?

Obviamente consultando o manual dele. Se você não tiver o manual, consulte o site da Yamaha através de nosso link na coluna da direita. Lá você encontrará manuais de todos os modelos da Yamaha.
Da linha PSR e-xxx, apenas a partir do modelo PSR e-313 eles vieram com este recurso. Todos da linha e-2xx (e o e-303) não possuem recurso para armazenamento de Styles.
Para um teclado poder armazenar novos arquivos, ele precisa possuir uma memória interna extra (não volátil, ou seja, que não se apaga quando ele é desligado) para esta função.

5) Meu teclado aceita novos acompanhamentos (styles)... Posso transferir qualquer tipo de acompanhamento para ele?

Não. É preciso que o arquivo seja compatível com o teu modelo.
No caso do Yamaha, os arquivos são do padrão .STY , porém é importante saber que nem todos (mesmo sendo do mesmo fabricante) são compatíveis entre si. Por exemplo: Um style criado em um teclado tipo Tyros não rodará em um teclado da linha PSR e-3xx , pois o Tyros possui mais recursos e os modelos mais simples não tem capacidade de ler processar todos estes recursos.
A boa notícia é que existem programas conversores de acompanhamentos. Com eles é possível converter styles do Roland para Yamaha e vice-versa, entre outras marcas também. Um exemplo disso é o programa chamado Style Works 2000. Já usei para converter vários arquivos Roland para o meu PSR e-313 e funcionou direitinho.

Como transferir arquivos MIDI para Celular

Movendo os arquivos MIDI favoritos a partir do seu PC para o seu telefone celular requer um pouco de perseverança, a capacidade de convertê-los para outro formato e, em alguns casos, um bom "orelha" para a música. Aqui estão algumas dicas a seguir.

Instruções

•  Decida o que você quer fazer com os arquivos MIDI. Por exemplo, convertendo-os em ringtones para o seu telefone requer um processo totalmente diferente do que simplesmente querer jogá-los a utilizar o telefone.

•  Configure o arquivo para um ringtone, cortando-a para a 12-segunda música usando um editor de MIDI, como o listado abaixo. Você também pode ter que reduzir o número de "vozes" no arquivo para quatro. Arquivos MIDI pode conter até 23 vozes.

•  Converter a música e SP-MIDI usando seu software de edição de música. Salve-o como um arquivo de SMP.

•  Determine o processo para baixar o arquivo do seu PC para o telefone. Alguns telefones podem se conectar diretamente ao computador através de um cabo USB, enquanto outros usam o processo de WAP, onde você tem que salvar o arquivo em uma área de download no site do seu provedor e, em seguida, tê-lo "chamar" o seu telefone para baixar o arquivo.

•  Converta qualquer arquivo MIDI que você quer jogar em sua totalidade para wav ou arquivos mp3 usando seu software de edição de áudio, e transferi-los para o seu telefone usando o mesmo processo descrito no Passo 4.